sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sabe aquele ditado que a pressa é inimiga da perfeição, pois é, deve ter sido dito por um ferreiro, lá nos primórdios, quando algum guerreiro queria uma espada perfeita ou camponês exigia uma machado resistente. Já escutei alguns mestres dizendo que foi ai, na Idade Média europeia que surgiu o tratamento térmico em metais. Talvez sim, caso o contrário, que os orientais me desculpe. Em tese, o princípio é bem próximo: endurecer para melhorar.
Mesmo sendo realizada de uma forma arcaica, ao seu modo, foi eficiente e eficaz.
Porém, os tempos mudaram, as exigências do mercado estão cada vez maiores. Controles de qualidade, certificações, uma infinidade de normas e portarias regem o nosso trabalho.
Assim, quando alguém me diz que não há necessidade de tratar, ou que o material já está na dureza exigida, sempre os questiono. Dureza não é tudo, também devemos considerar outras propriedades como estrutura final, limites de tensão e ruptura, a força que será aplicada sobre a peça, sua resistência ao atrito, dentre tantas outras indagações que podemos fazer. 
Entretanto, devemos ter muito cuidado com o jeitinho ou emergência caseira, muitos já devem ter escutado, e espero que não tenham falando  que qualquer coisa aquece com o maçarico e resfria na água..Penso na infinidade de problemas que isso pode gerar. Desde a não uniformidade de dureza até a quebra do material. E olha que o aço, principalmente o de boa qualidade está cada vez mais caro. Já imaginou, aquela roda de ponte de 1t, que só de material fica uma nota? Então. Pense nisso.

Um grande abraço

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